quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lançamento: Primeiro disco solo de Kevin Ridley

Olá folks,
Está em pré-venda (aqui: http://tinyurl.com/3ustcqe) 'Flying In The Face Of Logic', o primeiro disco solo do Kevin Ridley. O estilo não é muito distinto daquele apresentado pelo próprio Skyclad em álbuns como ASON, então recomendo vivamente para aqueles que gostam da última fase da banda.
A arte gráfica ficou novamente por conta do Renato Faccini e pode ser conferida abaixo.
O disco já tem um video-clipe de divulgação para a faixa Point Of Departure: 
Aqui uma amostra mais ampla do disco: 
http://www.youtube.com/watch?v=GW2XKOzkhs8&feature=related

Pessoal quem puder e gostar do que ouvir, por favor, contribua comprando o disco. Sai 12,50 libras uns 28 reais já com o transporte (e o correio britânico costuma entregar rápido). Nada muito caro para um disco importado e muito bem cuidado na parte gráfica. 


Agradecimentos ao Tiago L. Garcia (nosso primeiro colaborador!) pelo texto!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Entrevista com Kevin Ridley (2004)

Entrevista realizada por Tiago L. Garcia para o site Whiplash! em 2004 na ocasião do lançamento do primeiro álbum do Skyclad com Kevin Ridley nos vocais "A Semblance of Normality".

Após quatro anos do êxodo do vocalista e “poetical genius” Martin Walkyier (por divergências sobre o rumo da banda após as baixas vendas do álbum Folkemon) o Skyclad finalmente lança um álbum com músicas e poesias inéditas, “A semblance of normality”, e ao menos no que concerne à opinião deste “cladhead” que vos escreve, podem hastear a bandeira, pois o Skyclad voltou tão bom como sempre, melhor do que nunca!
Confiram a entrevista com o “gentleman” Kevin Ridley, guitarrista, vocalista e “poeta” desta nova fase da banda.

Whiplash! – Kevin, o Skyclad finalmente lançou seu novo álbum “A semblance of normality”. Vocês ficaram totalmente satisfeitos com o resultado final? Conte-nos algo sobre os convidados especiais.

Kevin - Eu não sei se alguém pode ficar “totalmente satisfeito” com a gravação de um álbum, mas, falando de forma geral, sim, a banda esta muito satisfeita com o novo álbum. Foi a primeira vez que fizemos tudo digitalmente, com novo equipamento e com a participação de “convidados especiais”, eu acho. Dado o tempo e o dinheiro – é um excelente álbum. Eu sinto que nós atingimos tudo aquilo que tínhamos preparado, e não é sempre que eu posso dizer isso de uma gravação.
Kevin - Estes convidados especiais incluem a “Royal Philarmonic Orchestra” (em cinco músicas) – o que foi uma fantástica experiência para nós – também um gaiteiro/”whistler” (foi a primeira vez que usamos a gaita-de-foles de Northumberland, região do norte da Inglaterra) e nosso velho amigo Paul Smith tocou percussão para nós, para ajudar a manter tudo o mais “real” possível.

Whiplash! – As letras do novo álbum são de muitas maneiras próximas ao estilo “Martin Walkyier” de escrever (com trocadilhos, comentários poéticos políticos etc). Esta “semelhança” veio naturalmente ou você direcionou um pouco seu estilo de escrita para encaixar no estilo “Skyclad”?
Kevin - Obviamente, quando eu assumi esta função eu estava ciente das tradições do Skyclad e queria manter muito da identidade e, falando francamente, o estilo das letras era uma das coisas que eu gostava na banda, embora eu também quisesse levar meu próprio jeito da trazer as coisas à luz. Estando envolvido com a banda desde o inicio, eu estava ciente do assunto/estilo e eu tenho escrito letras há muito tempo, então foi questão de adaptar meu estilo para encaixar com o necessário. Mas eu devo dizer, embora tenha sido uma tarefa difícil foi uma das que mais gostei, e olhei para isso mais como uma oportunidade do que como um problema maior. Eu estou muito satisfeito com músicas como “Parliament Of Fools”, “Anotherdrinkingsong” e “Do they mean us?”, por exemplo.

Whiplash! – No final da música “Song Of Non-involvement” tem um “sample” com uma espécie de canção de marinheiro. De onde vocês extraíram esta canção?
Kevin - Sim tem um pequeno trecho tirado de um filme antigo, mas não tem nada a ver com marinheiros, é sobre Camelot eu me lembrei dela de muitos e muitos anos atrás e pensei que caberia bem no sentimento da música.

Whiplash! – À primeira vista a capa de “A Semblance of Normality” parece com uma pintura abstrata pintada em uma calça jeans, mas certamente tem algo mais. O que significa aquela pintura?
Kevin - Sim, ela pode parecer bem estranha num primeiro momento (o que é de certa forma a intenção). Eu não estou certo se você chamou-a de uma pintura propriamente dita, mas ela foi feita em uma velha “camisa jeans” (eu acho). Marie Wright (a artista) gosta de pintar/imprimir em “fabric” ou papel reciclado. A capa é na verdade baseada numa visão aérea de um sitio da idade-das-trevas na região de “Northumberland” – é um tipo de cemitério antigo ou algo assim. Isso então liga o passado ao presente, por assim dizer, e não é algo tão óbvio ou tipicamente “heavy metal”; e este é o motivo de eu gostar tanto da capa.

Whiplash! – Eu sei que existem algumas sobras de estúdio da sessão de “A Semblance of Normality” ("Mr Malapropre”, "They Think It's All Over”, “Well Is It Now?”, “Roman Wall Blues” e “Genius Of The Shire”). Vocês pensam em lançá-las em um single, EP ou algo assim?
Kevin - A gravadora pediu para que guardássemos algumas das faixas para singles/lançamentos estrangeiros, este tipo de coisa. Originalmente todas as músicas iriam entrar no álbum, mas eles acharam que o álbum iria ficar muito extenso (com dezessete músicas no total). No passado a banda talvez tenha evitado isso, visto que eles estavam acostumados a lançar um álbum por ano, então nunca havia “sobras” para singles. Então nós optamos por um álbum “normal” e concordamos em separar as outras faixas para singles/DVDs e por aí vai – então mantenham seus olhos abertos para elas.

Whiplash! – Depois que Martin Walkyier e Jay Graham deixaram a banda vocês lançaram o álbum “No Daylight Nor Heeltaps” gravando algum dos velhos “clássicos” da banda. Por que vocês decidiram gravar os sons antigos?
Kevin - O álbum “No daylights...” foi na verdade nosso meio de gravar um álbum “acústico”, embora ele não seja realmente um álbum acústico (risos). Era algo que nós tínhamos planejado há anos (com Martin) então nós decidimos faze-lo, primeiramente, para dizer para todos que iríamos continuar (sem Martin) e, segundo, para mostrar para todos como a banda iria soar, e finalmente, para dar chance das pessoas compraram essas versões “unplugged” que temos tocado nos “pubs irlandeses” por vários anos.Isso também serviu para por uma linha na historia da banda para então podermos nos mover para algo novo.

Whiplash! – A propósito, no período do lançamento de “No daylights...” vocês lançaram também uma cerveja com a capa do álbum na estampa. Quem teve esta idéia genial? (risos)
Kevin - Quando nos tínhamos sentado para discutir sobre o lançamento deste álbum alguém sugeriu o negócio da cerveja para aproximar do tema do álbum (como nós usamos garrafas de vinho para o álbum Vintage Whine). Eu não me lembro quem exatamente, mas nossa gravadora (Demolition) providenciou alguém que “tocava” uma boa cervejaria local (Mordue) e eles ficaram mais que satisfeitos em nos fornecer a cerveja se nós tomássemos conta das estampas etc. Então nós usamos a cerveja para promover a festa de lançamento – e foi muita diversão também.

Whiplash! – Skyclad é constantemente rotulado como uma banda de “folk-metal” devido às influencias de música celta. Quanto o Skyclad foi influenciado pela música tradicional celta? Vocês realmente se interessam por bandas tradicionais de música celta, ou a música celta é apenas algo para dar um “sabor especial” as músicas?
Kevin - Eu não estou certo se a banda tem influências “celta” desse tipo. Parece que qualquer banda com violinos ou gaitas-de-foles são “Irish” ou “celta” e não somos nenhuma das duas coisas (embora não tenha nada contra a música celta e “Irish”, você entende). Para ser honesto, a banda sempre adicionou o que apreciava na música, sejam gaitas-de-foles, “whistles” ou orquestra. Nós vamos provavelmente levar um tiro dos puristas do “folk” (risos).

Whiplash! – Além de tocar, e agora cantar, no Skyclad por mais ou menos seis anos, desde o primeiro álbum (Wayward Sons Of Mother Earth) você é também o produtor da banda? Qual foi o álbum mais desafiador de produzir? Qual dos álbuns você mais gosta e qual você menos gosta em termos de produção.
Kevin - Obviamente tendo escrito, tocado e produzido a novo álbum eu sou suspeito para dizer. Como disse anteriormente, nós estamos satisfeitos com este novo álbum já que chegou bem próximo do que tínhamos planejado atingir. Então, fora o novo, eu teria de dizer que “The Answer Machine?” foi um grande álbum para estar envolvido do ponto de vista da produção, pois é bem variado musicalmente. Eu também dou uma atenção especial ao primeiro álbum já que ele ajudou a estabelecer as características do Skyclad. Minha opinião pessoal sobre os álbuns que sofreram por falta de tempo/dinheiro ou o que for, são o “Silent Whales of Lunar Sea” – que nós fizemos na América e soa muito estranho para mim – e o “Vintage Whine”. Vale a pena dizer que ambos os álbuns foram feitos no final de contrato com as gravadoras, o que pode significar algo.

Whiplash! – Kevin, antes de você se juntar ao Skyclad você gravou dois álbuns (Blasthead e Gunk) com outra excelente banda chamada “Forgodsake”. Você pensa em talvez, um dia, reunir a banda, ou o Skyclad é suficiente para você num futuro próximo?
Kevin - Muito obrigado por esta; eu não estou muito certo que muitas pessoas saibam que eu estava em bandas antes do Skyclad. Infelizmente eu não acho que a banda irá ser reunida em sua formação original. Alguns integrantes têm (bons) empregos, alguns estão em outras bandas (por exemplo, Three Colours Red). Entretanto, eu tenho mais material escrito, então quem sabe eu possa lançar algo mais. Gostaria muito de tocar estas músicas ao vivo novamente e talvez fazer uma tour pela Europa (N do E. Continental), pois nunca tocamos lá. Claro, eu precisaria de uma banda primeiro (risos). Alguma oferta?

Whiplash! – Eu sei que você não tem nenhuma relação pessoal com isso, mas você sabe algum detalhe sobre a reunião do Satan? (N. do E: Banda da NWOBHM, que contava com Greame English e Steve Ramsey, respectivamente baixista e guitarrista do Skyclad). Você sabe se Steve, Greame e Brian Ross estão planejando lançar um álbum?
Kevin - Especialmente para você eu falei com Steve e Greame sobre o Wacken e ambos disseram que foi brilhante. Eles tiveram um grande show e tudo aconteceu muito bem. Eu estou feliz por eles, pois eles trabalharam realmente duro apenas para este show. Parece que o álbum que eles irão lançar será um álbum “ao vivo”, com a formação original, embora eu não esteja certo sobre os detalhes. Russ Tipings tem muito a ver com isto, eu creio, que junto com o cara que “tocava” a antiga Neat Records.

Whiplash! – Kevin, o que você está ouvindo hoje em dia? Tem alguma banda nova que te agrada?
Kevin - Para ser honesto, Steve é mais indicado para perguntar por bandas novas já que ele trabalha com uma porção de garotos. Eu meio que parei de escutar coisas novas quando estava escrevendo as músicas para o álbum, para não ser influenciado, etc. No entanto, eu recentemente comprei álbuns do In Extremo e do Schaundmaul (e tenho a intenção de comprar algum do Finntroll em breve) no gênero folk metal. Eu escuto muito de rádios de internet, principalmente New-Age (para relaxar) e gosto também de bandas como Afro-Celts. Os últimos álbuns que eu comprei incluem algo do The Waterboys, Roy Harper, Muse e System Of A Down (culpa do Steve) – apenas para dar uma idéia. Pessoas me mandam muitas MP3s do Waltari e Kings X, por exemplo. Todo tipo de coisa na verdade.

Whiplash! – Eu gostaria de lhe perguntar agora aqueles questões bobas, mas que todos gostam de saber (risos).

Whiplash! –  Quais são suas faixas preferidas do Skyclad?
Kevin - Novamente o novo álbum é importante aqui porque foi a primeira vez que eu escrevi músicas para a banda - e nós mencionamos algumas anteriormente. Dos “velhos tempos”, eu diria para checar o “No Daylights...” já que incluímos muitas das favoritas lá. Como você pode ver, eu gosto de muitas músicas, não tenho “realmente” uma favorita. Eu também gosto de coisas antigas como “Moongleam and Meadowsweet” e “Karmageddon”.

Whiplash! – Quais são seus álbuns favoritos?
Kevin - De novo impossível de responder já que depende muito do meu humor etc. Os três primeiros álbuns que tive foram de Bowie, Slade e Lindisfarne, então... no decorrer do tempo eu realmente comecei a gostar de algo do Talking Heads (Remain in Light), XTC e U2, assim como coisas clássicas do Free, Deep Purple e Wishbone Ash. Nos anos noventa eu gostava de Pearl Jam, Soundgarden e Faith No More, assim como alguma coisa de industrial (Ministry, por exemplo). Então eu curti muitos estilos diferentes através dos anos e não posso dizer realmente qual é o melhor. Eu apenas tento curtir diferentes estilos. É a qualidade que importa.

Whiplash! – Livro(s) Favorito(s)?
Kevin - Diabos. Teria “uma lista do tamanho do seu braço” aqui. Na verdade eu leio muitos livros de não-ficção – a maioria de historia/viagens – mas acho que os de ficção tem de ser os clássicos (eu sei que sou muito chato) como “As viagens de Gulliver” (Swift), “Senhor dos Anéis” (Tolkien), “1984” (Orwell), “Coração das Trevas” (Conrad), “Judas, o Obscuro” (Hardy), esse tipo de coisa. Para diversão eu leio Terry Pratchett, Bill Bryson e , é claro, Harry Potter (para meus filhos).

Whiplash! – Filme(s) Favoritos(s)?
Kevin - Assim como a maioria das pessoas eu gosto de um bom “blockbuster” de Hollywood (Exterminador, Senhor dos Anéis, por exemplo) e levo meus filhos para ver filmes como Homem-Aranha e Shrek (bem engraçado). Mas eu também gosto de coisas mais sérias como “1900”, “O Leopardo”, “O Ultimo Imperador”, “Leon”, “Diva”, “Homem das Flores (Man Of Flowers)” e por aí vai. Recentemente eu gostei do “Carne Viva” e do “Antes do Pôr-Do-Sol” (seqüência de “Antes do Amanhecer” – obviamente). Não fiquei muito empolgado com o “Tróia”, no entanto (risos). Eu acho que é legal ter um equilíbrio entre “alta” e “baixa” arte – impede você de se tornar muito... qualquer coisa.

Whiplash! – Qual das duas “Ales” (N, do E.:Ale é uma cerveja de alta fermentação, muito consumida nas Ilhas Britânicas) é a melhor: Guinness ou a “Skyclad’s Ale”? (risos)
Kevin - Pergunta difícil esta. Na verdade a Guinness é geralmente uma boa aposta seja onde você for e é muito popular (e gelada). Greame bebe muito dela. Mas a cerveja do Skyclad é algo diferente já que é uma “Ale” real (sem químicos), então ela muda um pouco em cada lote (o que a faz especial). As duas são ótimas “ales” em seu próprio ramo – embora puristas poderiam argumentar que a “Skyclad’s Ale” (da Mordue) é tecnicamente melhor – e eles ganharam o prêmio de melhor cerveja da Grã-Bretanha. A propósito Greame não gosta de beber “real ale” – plebeu.

Whiplash! – O Skyclad nunca tocou no Brasil ou em qualquer país da América do Sul e os dois últimos álbuns infelizmente não foram lançados por aqui. Tem alguma possibilidade dessas duas coisas acontecerem?
Kevin - Infelizmente para vocês no Brasil, parece que existem problemas para gravadoras em termos de pirataria e distribuição. Eu sei que a Demolition deu uma olhada na situação, mas não pode achar facilmente uma resposta. Eu acho que a Nuclear Blast tem distribuição aí e eles distribuíram o álbum “Folkemon” (N. do E.: a Hellion Records lançou também o álbum ao vivo “Another Fine Mass”) mas de forma geral as gravadoras estão muito cuidadosas – o que não é boa noticia para vocês (embora existe sempre a internet e a loja virtual do Skyclad, por exemplo). A mesma coisa é verdadeira com os promotores. Dada a distancia envolvida as pessoas querem receber garantias e isso é difícil de fazer. Então enquanto nós adoraríamos ir tocar aí, eu acho que existem muitos problemas para resolver primeiro.

Whiplash! – Algumas palavras finais para os “windmills” brasileiros?
Kevin - Tudo que posso acrescentar é que eu sei que levou um grande período para esse novo álbum ser finalizado, mas eu espero que vocês possam botar as mãos numa cópia e dar uma ouvida – você pode ficar surpreso e pode gostar do que estamos fazendo nesta nova fase da banda. “Cheers”.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Um pouco da história da banda...

A banda foi fundada em 1990 pelo ex-vocalista da banda Sabbat, Martin Walkyier e o ex-guitarrista da banda Satan/Pariah, Steve Ramsey, após Walkyier deixar a banda devido a uma discussão com o guitarrista Andy Sneap com relação às letras de suas canções. A intenção dos dois era a de formar a 'definitiva banda de metal pagã' (as idéias iniciais da banda incluíam extravagâncias como o uso de trajes tradicionais de Robin Hood, porém, isso foi logo deixado de lado). Juntaram-se ao grupo os ex-integrantes da Pariah, o baixista Graeme English e o baterista Keith Baxter, eles firmaram um contrato com a gravadora alemã Noise International onde gravaram e lançaram o álbum Wayward Sons of Mother Earth em 1991.
Depois de uma excursão com a banda Overkill juntou-se ao grupo Fritha Jenkins no violino e teclado e um segundo guitarrista, Dave Pugh, possibilitando apresentar no seu segundo álbum, A Burnt Offering for the Bone Idol, em 1992, um som mais com base folclórica. Os primeiros anos do grupo foram muito produtivos, com o lançamento de outro álbum (Jonah's Ark) em 1993 e Prince of the Poverty Line, um ano depois, em 1994 com Cath Howell substituindo Jenkins. Ela por sua vez, foi substituída por Georgina Biddle no álbum The Silent Whales of Lunar Sea de 1995, após o qual Baxter e Pugh deixaram o grupo. Sem condição de seguirem em excursão, o grupo gravou e lançou Irrational Anthems e Oui Avant-Garde a Chance no espaço de um ano, os dois álbuns com bateristas de estúdio. The Answer Machine? foi lançado em 1997 com a banda ainda sem um baterista permanente, mas o baterista Jay Graham e o guitarrista Kevin "Riddler the Fiddler" Ridley (que havia sido anteriormente o produtor da banda) assinaram com a banda em 1998, a tempo de gravarem Vintage Whine para um lançamento em 1999.
Essa mesma formação permaneceu estável até a gravação de Folkémon, em 2000, mas Walkyier, o fundador do grupo, deixou a banda em 2001, alegando várias razões, tais como dificuldades financeiras ou a má vontade da banda em excursionar pela América do Sul devido a preocupação com a segurança acabou sendo a gota final, apesar de outros integrantes da banda terem comentado que a sua personalidade um pouco amarga tenha contribuído como um dos maiores fatores para a instabilidade da formação do grupo. Para muitos fãs, as letras das canções de Walkyier e o seu estilo eram uma das atrações centrais da banda e houve uma preocupação que a sua saída ocasionasse o fim da banda. Depois da substituição do baterista Jay Graham (que deixou o grupo logo após a saída de Walkyier) e a ida de Kevin Ridley para os vocais, o grupo tratou de espantar esses temores com o lançamento do álbum No Daylights... Nor Heel Taps em 2000, com a gravação no estúdio de "Irish Pub versions" dos clássicos do Skyclad para a nova formação, continuando com o single, "Swords of a Thousand Men" de 2001. A faixa título do single, uma regravação (originalmente gravada pela banda Tenpole Tudor), também apareceu em Folkémon como uma faixa bônus, embora em versão diferente. A single apresentava a gravação de duas faixas, uma delas com Ridley no vocal e outra com Ridley dividindo o microfone com o vocalista do Tenpole Tudor, Edward Tudor-Pole. O lançamento do single/álbum foi acompanhado pela excursão 'The Same...But Different', a maior que o Skyclad tinha empreendido em muitos anos. Também em 2001 a banda lançou Another Fine Mess, com a apresentação ao vivo das gravações de 1995 e o conteúdo do EP Outrageous Fourtunes.
O A Semblance of Normality, de 2004, marca o primeiro novo material da banda após a saída de Walkyier (tinha havido alguns desentendimentos entre Walkyier e outros integrantes da banda sobre direitos autorais e royalties de suas letras de canção, bem como o lançamento de faixas produzidas por ele), mantém muito a qualidade dos lançamentos anteriores, com as letras de Ridley que fazem um esforço óbvio para seguir temas semelhantes e estilos de Walkyier, porém, mantendo uma identidade individual. O álbum provavelmente foi o mais amplamente recebido de suas realizações, possivelmente devido a uma melhor distribuição, a propaganda boca-a-boca e ter recebido muita aclamação da crítica, especialmente nos países de língua inglesa, onde, ironicamente (dado o uso de inventivos jogos de palavras em seus títulos e letras de canções, com o objetivo de atingir os nativos do idioma inglês), a banda é quase que desconhecida. Porém, na América do Sul e na Europa continental eles tem sido extremamente populares por muitos anos, especialmente na Alemanha e Grécia.

Os temas das letras de canções

Skyclad pode muito bem ser descrita como uma banda de protesto. As letras de suas canções tratam de uma grande variedade de temas ligados ao mundo real (como também assuntos mais pessoais, porém com mais freqüência nas letras de Walkyier) inclusive pobreza, drogas, ambientalismo, política, decadência urbana, paganismo, sociedade e comercialismo. As polêmicas da banda são geralmente baseadas em experiências reais. Em uma entrevista, Walkyier recordou em tempo no início da banda onde seu medidor de energia elétrica alcançou 19 pence e ele foi obrigado a dividir sanduíches frios de Boston baked beans com o guitarrista Steve Ramsey. As políticas do Skyclad são geralmente de esquerda, com forte inclinação para a classe operária, embora a banda não seja inteiramente liberal: "Men of Straw" e "Catherine at the Wheel" entre outras mostram uma forte, atitude de tolerância zero com o abuso de crianças e "Ten Little Kingdoms" é antidevolução (concessão estatutária de poderes do governo central de um estado para os governos à nível nacional, regional ou local). Os escritos de Walkyier para a banda também mostram uma fascinação particular com mulheres sexualmente predatórias ("My Mother in Darkness", "Polkageist!", "Little Miss Take").
A banda é notável em colocar no título de suas canções um pouco de insinuação e jogo de palavras ("Womb of the Worm", "Vintage Whine"), embora isto tenha se tornado menos evidente nos álbuns mais tarde escritos por Ridley, que prefere um estilo ligeiramente mais direto. Trocadilhos e jogos de palavras, porém, se tornaram para muitos uma parte integrante da banda e não há nenhuma evidência que eles foram completamente excluídos.

Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Welcome!!

Enfim, depois de um tempão namorando a idéia de fazer um portal para os fãs do Skyclad no Brasil, aqui estamos!!
A idéia é a de divulgar novidades, curiosidades, lançamentos, discografia, etc...
Enfim, é um portal para homenagear essa banda espatacular!!
Sejam todos bem vindos! Vamos participar e transformar esse portal em algo relevante paraa divulgação da banda ok!